“Como ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me reprovo em sê-lo, porque temo que o meu ciúme magoe o outro e porque me deixo dominar por uma banalidade. Sofro por ser excluído, por ser agressivo, por ser louco e por ser comum”
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Ciúmenta para de ser tão ciúmenta...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
"A saudade é a memória do coração."
Sabe quando tem alguma coisa dentro de você que não está certa?
Você tenta entender, é um vazio, uma coisa que começa a doer no peito.
Você pode estar rodeada de pessoas que te amam, de lugares lindos e de momentos especiais, mas o vazio te acompanha....
Esse vazio é a dor de uma perda, uma ferida que aos poucos vai se curando... Mas que às vezes abre de novo, sem pedir licença, e agente tem que de novo cuidar para fecha-la...
Você tenta entender, é um vazio, uma coisa que começa a doer no peito.
Você pode estar rodeada de pessoas que te amam, de lugares lindos e de momentos especiais, mas o vazio te acompanha....
Esse vazio é a dor de uma perda, uma ferida que aos poucos vai se curando... Mas que às vezes abre de novo, sem pedir licença, e agente tem que de novo cuidar para fecha-la...
Às vezes esqueço da ferida, mas ela está aqui, e tenho sempre que cuidar porque é recente e volta com tudo...
Até que um dia se cicatriza...
E nunca se sabe quando virá outra...
Por: Jéssica Danne.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Amor
"Escrevo numa tarde cinzenta e fria
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mais ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram"
Trabalho pra espantar a solidão e meus pensamentos
Hoje assumi em público minha doença
Estou mais leve, mais livre
Mais ainda tenho muitos medos
Medo de voar, de amar
Medo de morrer, de ser feliz
Medo de fazer análise e perder inspiração
Ganho dinheiro cantando minhas desgraças
Comprar uma fazenda, fazer filhos
Talvez seja uma maneira de ficar pra sempre na terra
Porque discos arranham e quebram"
Cazuza
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Às vezes eles se tocavam...
Por não estarem distraídos
Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que por admiração se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles.
Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque – a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras – e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração.
Como eles admiravam estarem juntos! Até que tudo se transformou em não. Tudo se transformou em não quando eles quiseram essa mesma alegria deles. Então a grande dança dos erros. O cerimonial das palavras desacertadas. Ele procurava e não via, ela não via que ele não vira, ela que, estava ali, no entanto.
No entanto ele que estava ali. Tudo errou, e havia a grande poeira das ruas, e quanto mais erravam, mais com aspereza queriam, sem um sorriso. Tudo só porque tinham prestado atenção, só porque não estavam bastante distraídos. Só porque, de súbito exigentes e duros, quiseram ter o que já tinham. Tudo porque quiseram dar um nome; porque quiseram ser, eles que eram.
Foram então aprender que, não se estando distraído, o telefone não toca, e é preciso sair de casa para que a carta chegue, e quando o telefone finalmente toca, o deserto da espera já cortou os fios.
Tudo, tudo por não estarem mais distraídos.
Clarice Lispector
(Minha autora favorita)
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Quanto mais sútil é uma coisa, mais longa é a sua vida
"O Ser humano morre, mas seus pensamentos não morrem tão rapidamente.
A vida humana é muito curta, a vida dos pensamentos é muito longa.
Lembre-se também: os pensamentos que não expressamos vivem por mais tempo do que aqueles que expressamos, pois são mais sútis.
Quanto mais sútil é uma coisa, mais longa é a sua vida; quanto mais grosseira, mais curta a sua vida."
Osho.
A vida humana é muito curta, a vida dos pensamentos é muito longa.
Lembre-se também: os pensamentos que não expressamos vivem por mais tempo do que aqueles que expressamos, pois são mais sútis.
Quanto mais sútil é uma coisa, mais longa é a sua vida; quanto mais grosseira, mais curta a sua vida."
Osho.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Estou com medo
O medo sempre me guiou para o que eu quero,
E porque eu quero, temo.Quando eu descobrir o que me assusta, saberei também o que amo aqui.
Clarice Lispector
(Minha autora favorita)
Agora eu estou com medo...Não de você!
Mas medo de te perder...
Tenho que decidir mas decisões, decisões, nada mais são que complicadas.
Você me pede uma resposta. Um sim? Um não?
Sempre respondo talvez, se isso, se aquilo, acontecer.
Mas vem aqui e acontece dentro de mim. Vem e arrasa tudo que tem por dentro. Me pede em casamento. Me dá um beijo e compre rosas vermelhas bloom. Me faz sua pra toda eternidade.
Me ame no altar, no chão, me conduza nessa dança. Aii, esqueci! Você não dança... Então me arraste pelos cabelos, sou sua sereia aquela que você ama, deseja, adora, não esquece por mais que eu diga: - Me esquece garoto!
Não quero te perder, nem um pouquinho, nem uma gotinha, você é a melhor coisa que me aconteceu, você é meu sorriso, meu tudo, meu nada, meu ódio, minha paz, você é tudo que eu tenho de verdade!
Vem aqui? Estou com medo. Me dá um beijo? Me cubra de amor? Diga: -Jéss, vai ficar tudo bem, meu bem! Vamos conseguir ir até o fim.
Por Jéssica Danne
Assinar:
Postagens (Atom)